Augusto Alfredo, angolano nascido no município do Amboim, província do Kwanza Sul, é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
sábado, 24 de abril de 2010
No corredor da história!
No domingos passado, depois do passeio com a arquitecta Liseta Pinto, que nos conduziu nos corredores do Museu da Marinha, Palácio da Ajuda e do Forte de São Jorge, segunda, terça e quarta-feira viajamos até os Açores (Ilha Terceira e Ponta Delgada).
Quinta-feira, assistimos a manobras militares na Brigada Mecanizada, em Lisboa. Os tanquistas de ocasião experimentaram a dureza do ofício? Com ufanismo, ao tirarem o capacete, exibiram um sorriso insuspeito de muita felicidade! Os soldados olharam e corresponderam com complacência… Quem já viu não dance no meio !
Sábado, saímos em busca de outros ares com a cidade de Óbidos, Alcobaça e Mafra no trajecto. O Mosteiro de Alcobaça, os Castelos de Mafra e de Óbidos saltam dos livros e ganham corporalidade.
No Mosteiro da Alcobaça reaviva-se a lenda de D. Pedro e de Dona Inês morta por envolvimento num amor proibido. Ela foi assassinada por ordens do pai de D. Pedro. Cinco anos mais tarde após D. Pedro alcançar o trono ordenou a exumação dos seus restos mortais sendo coroada rainha. A cena comove a única mulher do Grupo, que se deixa fotografar ao lado do túmulo da Rainha! “Foi por amor proibido”, diz ainda sob comoção! Não há qualquer paralelismo com a cena de Romeu e Julieta de William Shakespeare. Essa é profundamente trágica!
Eu deixe-me fotografar junto ao túmulo do rei. Só para contrariar? Cada um sabe onde o sapato lhe aperta o pé. Assim ensina a sabedoria popular. Quer dizer, cada um sabe como ser feliz do seu jeito. O expedito colega e amigo Botelho sempre incansável diversificou na dose. Subimos e descemos o Forte de Óbidos, percorremos a catedral de Mafra e acabamos em casa de José Francos, homem da região cheio de engenho que deixou uma obra inigualável. “A aldeia típica regional do famoso oleiro e escultor José Franco é um verdadeiro museu etnográfico, que é digno de uma visita, pois ele concebeu uma réplica da aldeia em tamanho natural e miniaturas funcionais dos arredores de Lisboa”, lê-se num texto publicado sobre a sua obra.
No fim do dia, voltamos extasiados, valeu a pena! E ainda comemos e levamos para o hotel pão com chouriço comprado na Casa Museu de José Franco! Não podia ser melhor! Obrigado pelo carinho, amigo Luís Botelho!
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