A Palanca Negra gigante foi uma das vítimas do conflito angolano, que terminou há sete anos, depois de mais de 30 anos.
A localização do antílope, que é símbolo da Selecção de Futebol e da Companhia Aérea angolana, põe fim à especulações sobre a sua extinção. Depois do fim da guerra, manadas de elefantes e outras espécies estão regressando aos parques e reservas naturais. Todos estão desejosos dereconstruir as suas vidas, a sarar as chagas, a cicatrizar as feridas! Incrível, homens e palancas partilham o mesmo desejo: viver em paz e harmonia!
3 comentários:
Muito boas suas palavras. Elas dão alegria e esperança.
Saludos desde Argentina
Não me considero uma palanca Negra,talvez um cacusso do Rio Kuvo,já que o nosso mazungue,que eu me lembre,só tinha peixinhos de cor e barbos,mas tal como a palaca eu também desapareci da minha Angola por causa do conflito armado,vai sendo tempo de pensar em voltar,pelo menos para revisitar a nossa Gabela.
Um abraço
Manuel Sousa.
Exmo. conterrâneo Manuel Sousa!
É sempre um prazer enorme receber o seu palpite, que acaba se transformando em “sinal vital”, num contexto em que andamos "perdidos" algures no mundo, onde sob as teias da globalização nos tornámos internautas! Heheheheh….
Fiquei assustado, quão palanca surpreendida por um predador,… quando fui alertado da existência do seu comentário. Mas depois relaxei…
Assustei-me porque há quem pense ainda que devemos todos agir com unanimidade ao analisar o mundo que nos cerca e considera isso liberdade e democracia.
Se queremos construir uma paz sólida num país forte, desenvolvido e reconciliado devemos ouvir e aceitar todas as opiniões e tendências. – “Quem não está de acordo connosco é nosso inimigo”. Esse paradigma vigorou, fez vítimas e deixou dissabores, e temo que renasça com esse acirrar de ânimos.
Os que têm opinião mais ou menos favorável ao governo, são taxados de lambe-botas, bajuladores, corruptos … Por seu turno, os que o criticam são traidores, anti-patrióticos etc.
Nem uns nem outros estarão caminhando para a construção de uma sociedade sã e assente nos valores que fundamentam o verdadeiro convívio democrático.
O alívio é perceber que existe a 3ª a terceira margem!
Quanto ao nosso Mazungue: Ele continua lá com os seus bagres e cacussos. No seu leito, é ainda lavada a roupa e nas suas margens, como no nosso tempo, continuam a brincar as crianças na sua inocência. Olha, a nossa Gabela está a ficar bonita, vem pra conferir.
O Mazungue na sua humildade crê que as suas águas chegarão ao mar. Eu também creio!
Um abraço, não deixe de dar notícias.
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